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Segmentação de clientes: 7 erros que afetam a cobrança

Ilustração corporativa mostrando diferentes perfis de clientes em caixas coloridas conectadas a uma régua de cobrança multicanal com ícones de WhatsApp, e-mail, SMS e telefone

Quando penso em cobrança, logo reconheço um ponto central: a segmentação de clientes faz diferença nos resultados. Vi empresas se surpreenderem ao perceber que o que funciona para um perfil simplesmente afasta outro. E é aí que mora o perigo dos erros de segmentação. Basta um descuido no passo de classificar clientes, e toda a régua de cobrança perde força, deixando dinheiro na mesa e prejudicando relacionamentos.

Quero compartilhar as armadilhas mais comuns que já presenciei e como, atualmente, soluções como a IRecebi tornam o ajuste fino muito mais ágil e efetivo. Mas, antes, acho importante trazer um cenário bem visual desse desafio.

Grupos de clientes separados por perfis e cores, com gráficos de cobrança ao fundo. O que é segmentação de clientes na cobrança?

Em minhas consultorias, costumo explicar de forma simples: segmentar é separar para entender. Aqui, olho para o conjunto de clientes e crio grupos baseados em algum critério: histórico de pagamento, porte, frequência, região, ticket médio, ou até canal de comunicação que preferem. Quanto mais preciso, mais ajustada fica a abordagem.

Cobrança igual para todos é sinônimo de mais inadimplência.

O objetivo? Mandar a mensagem certa, pelo canal certo, na intensidade adequada, para cada perfil. Já vi empresas adotando, por exemplo, alertas brandos para clientes regulares, mas atuando com firmeza e rapidez com perfis críticos. A diferença nos índices de recuperação chega a ser marcante. Plataformas como a IRecebi permitem personalizar essa régua facilmente, ajustando até variáveis de acordo com a interação do perfil.

Erro 1: Usar só o “achismo” para criar segmentos

Lembro de uma vez em que me perguntaram: “Eu conheço meus clientes, posso segmentar sem olhar dados, né?” Sinceramente, isso já é um erro comum. A intuição ajuda, mas confiar só nela limita demais a análise. Dado de ERP ou histórico financeiro mostram padrões que escapam de qualquer palpite. Com a integração entre sistemas, como ocorre na IRecebi, essa coleta fica automatizada e bem mais confiável. Deixar de lado dados objetivos é o primeiro tropeço de quem quer melhorar a recuperação.

Erro 2: Ignorar o histórico de pagamento no processo

Não basta separar clientes só pelo tamanho da empresa ou região. Desconsiderar o histórico de pagamentos é como dirigir sem olhar pelo retrovisor: cedo ou tarde, algo importante fica para trás. Já presenciei negócios tratando devedores recorrentes com a mesma paciência de bons pagadores. O resultado? A inadimplência se cristaliza. Automatizando essa análise, os segmentos se tornam mais ricos e a régua de cobrança responde melhor aos riscos.

Erro 3: Não atualizar os segmentos com frequência

Talvez esse seja o mais fácil de subestimar. Segmentar clientes uma vez por ano não faz sentido no cenário de transformação rápida dos negócios. Mudanças de contexto, crises, sazonalidades… tudo isso altera o perfil de risco. O ideal, como eu vejo, é criar rotinas de atualização—semanal ou mensal, dependendo do volume. Ferramentas que se integram aos ERPs já vão buscar os dados frescos “na fonte”.

Profissional ajustando filtros em dashboard de segmentação com dados do ERP ao lado. Erro 4: Deixar de personalizar a régua de comunicação

Já cansei de ouvir “mas a mensagem é padrão para todo mundo…” e de ver resultados bem aquém do desejado. Não adaptar o tom, o canal e a frequência da cobrança para cada segmento pode minar a taxa de resposta. Pessoas e empresas reagem de forma diferente a SMS, WhatsApp, ou voz, tudo depende do perfil. Automatizar essas escolhas eleva as taxas de recuperação e de satisfação. A flexibilidade da IRecebi nesse ponto realmente faz diferença.

Erro 5: Superestimar (ou subestimar) o poder dos dados financeiros

Esse é curioso. Já vi quem coloque todos os dados financeiros como regra absoluta para segmentação, ignorando aspectos comportamentais. Outros, pelo contrário, dão pouco espaço aos dados concretos. O segredo está na combinação: dados objetivos e análises subjetivas precisam andar juntos. Por isso, sempre que volto para dashboards e relatórios completos, consigo ver melhor onde ajustar a segmentação. Muitas vezes, a conversão melhora só mudando um pequeno critério.

Erro 6: Não ajustar a régua depois de experimentar

Segmentar, implementar, e nunca revisar? Acontece mais do que parece. Achar que o modelo está pronto eternamente é perigoso. O feedback do próprio processo de cobrança mostra onde a abordagem está sendo ignorada—ou, em casos piores, está irritando algum cliente importante. Usar métricas em tempo real, algo tão natural quanto respirar para quem já trabalha com plataformas como a IRecebi, faz o ajuste de rota mais simples. Muitas vezes, pequenas mudanças no tempo de abordagem já reduzem bastante a inadimplência.

Erro 7: Ignorar potenciais de recuperação fora dos grandes devedores

Em muitas empresas, vejo a atenção quase total voltada para grandes clientes inadimplentes. Mas, paradoxalmente, “vários clientes pequenos” costumam somar uma fatia relevante do valor total a receber. Quando não segmentam esses perfis de forma adequada, acabam perdendo escala na recuperação. Fez sentido para mim começar a olhar volume de devedores por segmento, e com isso personalizar mensagens até para os pequenos, sem sobrecarregar o time.

Pequenas dívidas, somadas, podem ser o peso maior na inadimplência.

Como ajustar a segmentação usando dados do ERP e histórico financeiro?

Vejo que muita gente pensa que segmentar é trabalhar só com listas em Excel. Mas, para ir além, é preciso juntar o ERP da empresa ao sistema de cobrança. Na prática, costumo indicar:

  • Puxar automaticamente o histórico de pagamento de cada cliente, cruzando valor, atraso, ticket e quantidade de parcelas.
  • Agrupar os clientes por faixas de risco, aplicando regras que considerem limitações comerciais (prazo, valor, frequência).
  • Adotar dashboards que permitam enxergar em tempo real as mudanças nos perfis.
  • Ajustar as réguas de comunicação constantemente, sempre que uma mudança relevante aparecer nos dados ou nos padrões.

Na IRecebi, vejo que essa integração simplifica tudo. Basta conectar e as informações já alimentam os segmentos, sem retrabalho manual. E, claro, se a classificação precisa mudar semana a semana, não é mais um pesadelo de operação: o sistema atualiza e a régua acompanha.

Como saber se a segmentação está funcionando?

Na minha experiência, os sinais aparecem rápido. Para checar se o “método” está dando certo, olho para algumas métricas:

  • Redução consistente da inadimplência no segmento-alvo.
  • Aumento da taxa de contato efetivo (leitura, resposta, negociação).
  • Diminuição no tempo médio de recuperação.
  • Clientes demonstrando maior satisfação e recorrência.

Segmentação bem feita é quando o cliente responde antes do susto virar problema.

Rápido resumo final

Segmentar é um caminho sem volta para quem quer crescer e manter saúde financeira. Usando dados, ajustando regularmente e personalizando abordagens, as chances de cair nos erros acima ficam muito menores. Acho que a experiência que vivi mostra o quanto a tecnologia, especialmente conectada ao ERP e aliada à inteligência artificial, acelera e simplifica esse processo para empresas de todos os tamanhos.

Se você quer ver a diferença de perto e transformar a forma como lida com a inadimplência, vale conhecer melhor como a IRecebi pode ajudar sua empresa. Experimente, questione suas segmentações atuais, use dados a seu favor, você vai se surpreender com os resultados!

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IRecebi é uma fintech do Grupo Innovare Brasil, e com a sua solução e tecnologia SaaS ajuda times financeiros na tomada de decisão e gestão de recebíveis e cobranças, automatizando processos e fluxos operacionais de contas à receber, reduzindo a inadimplência e aumentando receitas, gerando dados, insights e relatórios que apoiam a melhoria contínua da operação financeira do negócio.

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